Na década de 80, tinha um armador no time de basquete do Náutico chamado Ricardo Agra. Um grande amigo. Ele é conhecido até hoje, por um apelido xulo, que pela sonoridade, substituirei por “Banha”. O reserva dele era conhecido por Aranha. Apesar de 1.60m, Banha arremessava de média distância, como poucos. Mas éramos tão jovens. Quando o jogo acontecia no sábado pela manhã, o bicho pegava. Banha (com amigos) ia direto da farra para a quadra. E errava os arremessos no início do jogo. A torcida então gritava: “Tira Banha, bota Aranha.” Alguns minutos depois, passava a raiva e a mesma torcida retrucava: “Tira Aranha, volta Banha…” Contei essa historinha engraçada porque tá acontecendo algo parecido com a torcida do Sport. Sai Ewerton, entra Ezequiel, volta Ewerton. Sai Bill, entra Jaderson, volta Bill. Sai Vanegas, entra Giovanni, volta Vanegas. Sai Rodrigão, entra Búfalo, volta Rodrigão. Irregularidade, oscilação total no rendimento desses jogadores. Gilmar muda porque eles não conseguem se apresentar bem, sequer durante dois jogos consecutivos. Em algum momento, todavia, Dal Pozzo vai ter que definir. São titulares absolutos no Sport: Mailson, Thyere, Sabino, Sander (por absoluta falta de opção) e Juba. Serão titulares Éverton Felipe e Fabinho. Lateral direita, segundo volante, atacante pela direita e centroavante. Nestas posições, briga franca pela titularidade. Até quando? Maior desafio de Pozzo. O mais rápido possível, espero.