VAR! Puxa vida! Ampliamos os olhos. Conseguimos evoluir com a tecnologia, aquilo que a fisiologia fez com os atletas. Não dava para um único ser humano acompanhar a velocidade, que aumentou em 100% numa partida de futebol. São apenas dois olhos. Coadjuvados por outros seis: dois assistentes e um quarto árbitro. Usemos então a tecnologia. São mais oito, dez, dezesseis olhos eletrônicos. Mas desde que seja utilizada em nosso favor. E isso só acontecerá se prepararmos adequadamente o ser humano para conduzi-la. Quanta incompetência. VAR só interfere em pênalti, expulsão, impedimento e identificação de um jogador fraudulento. Meu Deus! O cara tem um monte de câmeras à disposição. Pra elucidar. E não pra encucar, complicar, enlouquecer os dois primitivos olhos humanos. FIFA: volte aos primórdios. Bola na mão não é pênalti. Mão na bola, sim. Com a tecnologia fica mais fácil julgar a intenção. Determine curso preparatório para o Árbitro de VAR. Desde a básica avaliação oftalmológica, passando por superposição e edição de imagens, geometria… Entendamos definitivamente: o VAR é a evolução. Os radicais de outrora têm que se dobrar a isso. Precisamos dele. Mas precisamos, prioritariamente, de profissionais gabaritados e competentes para manuseá-lo.