Um cara que foi formado na Vila, que tantas alegrias deu ao Peixe, não merecia as vaias que tomou da mesma torcida que tanto o ovacionou. Refiro-me a Paulo Henrique Ganso. No confronto dessa segunda-feira entre Santos e Fluminense, Ganso, vaiado desde o início do jogo, cobrou um pênalti (com uma belíssima e ‘nojenta’ cavadinha) e repetiu o gestual de um regente. Ele simulou estar manuseando baquetas orquestrando os torcedores que outrora o chamaram de maestro. Uma tapa de luva de pelica em alto estilo. Ao término, os ingratos e injustos torcedores, ainda assistiram à carinhosa troca de cumprimentos de PH com os jogadores e membros da comissão técnica santista. Em tempo: mais um belo jogo do Flu. E Lisca livrou-se de tomar uma saraivada de críticas, com a marcação do gol de empate, no final da partida.