Yuri Romão talvez não tenha noção sobre o tamanho da evolução que o Sport poderá atingir, com a extinção do cargo de Vice-Presidente de Futebol. Clamo por isso, há muitos anos, nos nossos clubes. O futebol tem que ser entregue a profissionais. Chega de colaboradores no comando do Departamento de Futebol. Um CEO é necessário, melhor, é imprescindível para definir o perfil do clube. Determinar uma continuidade no planejamento idealizado, mesmo que venha a optar por mudanças de jogadores. A diferença entre o CEO e o Vice de Futebol é simples. CEO, você, Presidente, pode cobrar à vontade: Rendimento, evolução, revelação na base, resultados… sem o constrangimento que existe, quando se convida um empresário, profissional liberal ou autônomo, enfim, um colaborador, para estar à frente das decisões no Depto. de Futebol. Pressão política, baixo rendimento e falta de resultado, é igual a: exoneração! O cara, normalmente um amigo, é convidado a se retirar do cargo por incompetência. Ademais, abaixo do VP, diversos profissionais, que participam efetivamente do dia a dia no clube (várias nomenclaturas. Coordenador, gestor, executivo, diretor ou gerente remunerado…), dirigem-se ao abnegado dirigente para dar satisfação, pedir aprovação. O VP não trabalha no clube. Trabalha na empresa dele. E só sabe o que tá acontecendo quando, ao final do dia, chega para “tomar as decisões”. Falta lógica. Falta sentido. Isso é sem noção. Agora, muita atenção nessa hora. Espero, para o bem do futebol, que o Presidente contrate a pessoa certa. Por favor, coerência, discernimento e prudência na escolha do profissional. É só o primeiro passo. O próximo? Presidente Executivo Remunerado.