Nunca antes na história, o Brasil utilizou todos os jogadores numa mesma Copa do Mundo. Em quatro jogos, Tite já colocou todos em campo. Até o terceiro goleiro Weverton. E olha que são 26, três a mais que nas outras. Impossível, pra mim, não lembrar a frustração que senti em 1994 quando, por injustificável postura, Parreira, contrariando até a própria mãe, não colocou o menino Ronaldo em Campo no jogo contra Camarões. O Brasil vencia por 3×0 e ele, indo de encontro a um país inteiro, não utilizou Ronaldinho, o futuro Fenômeno. Quase paga caro. Na final contra a Itália, o menino poderia ter feito a diferença. Um 0x0, praticamente sem jogadas de ataque, levou à decisão para os pênaltis. Voltando ao Qatar, a Seleção pode até não chegar ao título. Mas tem um grupo visivelmente unido a Tite e a todos. Um passo fundamental para a conquista de um Mundial.