A caminhada do Sport rumo ao 43º título é vertical, oblíqua e, praticamente, intermitente. O último obstáculo, todavia, tem que ser encarado como um perigo real e imediato. O único time no Estado com predicados para não temer o time da Ilha, está na área. Nascido grande, o Retrô é diferente. No sexto ano de existência, vai pra segunda final consecutiva. Não tem mi mi mi. Não há desculpa prévia. É o Sport? Não há o que temer. No máximo, respeitar. O clube nasceu assim. Aprendeu assim. Cresceu assim. Náutico e Santa Cruz, têm satisfações a dar. Justificativas pra conceder perante tropeços. Fracassos. Perdas. A Fênix, não. Com um elenco cascudo e recente histórico bastante amadurecedor, surge como um último obstáculo deveras respeitável. E se o Clube da Ilha assim não o encarar, poderá perder um iminente e, praticamente, irreversível título. O trem bala atingiu sua velocidade de cruzeiro. Vem precedido de grandes ultrapassagens por respeitáveis obstáculos. Mas existe uma última estação. O Retrô. Não a ignore, rubro-negros. Isso poderá ser fatal.