Lembram-se do jogo contra o Ceará? O Sport TOMOU um gol aos 26s e acusou o golpe. Contra o Coritiba, o Leão MARCOU o gol aos 3min e foi a vez do Coxa sentir a patacada. A partir daí, a estratégia do time paranaense de jogar no erro do adversário, foi pro espaço. O Sport manteve o equilíbrio, aguardou o Coritiba sair e não sofreu. Não houve um só lance de perigo contra a meta rubro-negro na primeira etapa. O Sport chegou duas vezes. Com Juba de chapa e Love de voleio. O gol marcado no início, nasceu numa jogada de Felipinho, com direito a corta-luz de Jorginho e assistência Juba, para conclusão de Ewerton. No 2º tempo, quando o Coritiba começa a avançar suas linhas para ameaçar chegar ao gol, o time rubro-negro mata o jogo. Cariús pra Juba que dá uma assistência perfeita para Wanderson. O atacante tem tempo para ajustar o corpo e mergulhar para cabecear no canto direito. Acabou o jogo. O Coritiba, depois do 2×0, deu dois chutes no gol, para duas defesas relativamente fáceis de Renan. Tá! O Sport foi mais econômico na criação e, consequentemente, na finalização. Mas fez uma partida que não agradou só pela vitória. Quem foi a à Ilha, gostou do que viu. Ah! Não se esqueça, rubro-negro, de agradecer a Antônio Carlos Zago. O limitadíssimo treinador sacou do time simplesmente o jogador que fez os três gols no jogo de ida em Curitiba, no empate por 3×3. Isso é surreal. O Leão tem mais uma decisão pela frente, das seis que estavam previstas. Nas cinco anteriores, três vitórias, um empate e uma derrota. Um título com duas vitórias diante do Retrô, uma classificação com um empate e uma vitória diante do Coritiba. O Sport vai pra essa última e mais difícil decisão, com moral elevado. São duas metas batidas. Essa última, antes do maior desafio – o acesso para a Série A – apresenta-se como a mais difícil. Vencer o Ceará por dois gols de diferença. Se mantiver o diapasão, se não desafinar, difícil não acreditar na conquista da Copa do Nordeste.
