Dois resultados de 0x0 comemorados. Normal para o clube. Nem tanto para a torcida. O clube lida com matemática, projeções, resultados proeminentes. Os torcedores julgam o jogo, o rendimento e, só aí, vislumbram o futuro. O resultado do Sport contra o Tombense pode ser considerado bom, por ser um empate fora de casa. Mas há quem encare como sendo “não tão bom assim”, por ter sido conquistado contra um time fraco, limitado e que está no Z4. Mas Enderson respaldou-se quando o ponto ganho garantiu a liderança. Já no 0x0 do Retrô, a equipe camaragibense perdeu de ganhar o jogo contra o Maranhão, dentro de São Luís. O goleiro Moisés fez pelo menos duas belas defesas. O time aurianil, todavia, comemora o fato de decidir em casa e precisando de uma vitória simples pra se classificar. Agora o Náutico. Quem viu o jogo ficou com uma sensação de frustração enorme. Ao fazer 2×0, a equipe timbu repassou a nítida sensação de um time obstinado, focado na vitória. Duas chances, dois gols. Aí vem a oportunidade perdida por Berguinho. Na cara do gol. Justo ele que havia mostrado competência nas duas finalizações anteriores. O time, a partir daí, acovarda-se, pratica insistentemente o antijogo e perde, vergonhosamente, de uma maneira incrivelmente passiva. O Paysandu vira. O Náutico sai do G4 e Marchiori vai embora. Pro lugar dele, Bruno Pivetti. Ex-treinador do Guarani. Substituir o bom é ruim. Substituir o ruim é bom. A questão é o tempo para trabalhar. Pivetti tem dois jogos, em menos de quinze dias, pra fazer 4 pontos e classificar o Náutico. Ou entra pro seleto grupo dos vencedores no nosso Estado ou será mais um que não deixará saudades. Prepare-se, alvirrubro. Vem emoção por aí…