Mãos à obra, Presidente. Não tens tempo a perder. Bruno Rodrigues enfrentará, já a partir de hoje, o choque de realidade que é responder por uma instituição gigante, tratada pelos gestores, nos últimos anos, como uma reles entidade de várzea. Terá duas surpresas. A primeira, negativa, será constatar a dureza de administrar um clube politicamente “largado” (favor não se impressionar com os tapinhas nas costas da solenidade de aclamação), mergulhado em dívidas e vítima de cotidianos sustos provocados por credores, advindos de todos os lados, apesar da Recuperação Judicial. A segunda, extremamente positiva, será compreender, sob o ângulo da cadeira presidencial, a avassaladora paixão que uma representativa multidão do nosso Estado nutre por esse querido e admirável clube.