Um ponto estratégico super mal utilizado nos clubes de futebol: Assessoria de Imprensa. Queria ver o manual, a cartilha dos instrutores. O que efetivamente eles pedem quando os profissionais são contratados. Quais os deveres e direitos do assessor? Nas últimas administrações, eles invariavelmente têm virado “bucha de canhão”. Largam na frente, se espatifam e depois vem a bala, que são os diretores e o Presidente. Alguns também chamam de “boi de piranha”. O fato é que tá tudo mal resolvido e confuso nessa função. O assessor blinda o jogador do assédio dos setoristas (achando e passando pro atleta que é um ato heróico). Seleciona e direciona os entrevistados pós-jogo, valendo-se do rendimento do atleta na partida. E os jornalistas e radialistas ficam tolhidos de falar, muitas das vezes, com a personagem principal do jogo. “Pra preservar o jogador….pra ele não falar bobagem de cabeça quente”. Oxi! E a entrevista de Vagner Love? O jogo contra o Criciúma aconteceu na sexta à noite. Love, na presença de alguns companheiros, faz uma declaração gravada na segunda-feira (até hoje não se sabe quem autorizou) na qual se expressa mal e joga a torcida contra ele próprio. Ninguém interveio e vetou que aquela gravação fosse exibida e, principalmente, refeita. Com a mesma ideia, mas com outras palavras. Mudanças à vista! Pela primeira vez, ouço falar num jornalista esportivo assumindo o cargo de Diretor de Comunicação. E isso está acontecendo no Sport. Nome pomposo. Mas… o que ele poderá fazer? Até onde ir? Quais os limites e, fundamentalmente, os direitos dele? Não queimem Maciel Júnior. Se o fizerem, estarão perdendo uma ótima oportunidade de consolidar um cargo que, se bem utilizado, será extremamente útil, necessário e benéfico no dia a dia e bem-estar do clube. Prestem bem atenção na hora de fazer e repassar a cartilha…