Alan Ruiz. Os rubro-negros que estiveram na Arena Pernambuco, ontem, saíram analisando e conjecturando o que fez o argentino render a melhor partida dele com a camisa do Leão. Em vinte minutos, três assistências e um belo gol. Pra uns, a saída dele do time principal e a possibilidade até da saída do grupo. Pra outros, a chegada do “sombra” Lucas Lima, que vem para ser titular. Há um terceiro grupo que é mais simplista e atribui a atuação apenas ao fato de um melhor condicionamento físico, por ele ter treinado separadamente por uns poucos dias. Sou mais comedido. Talvez calejado por algumas poucas boas atuações pontuais de Búfalo Parraguez, Mark Gonzalez, Ray Vanegas e “outritos más”, prefiro aguardar mais um pouco. A diferença entre um jogador mediano e um grande jogador, está na regularidade. Se Ruiz mantiver o nível de rendimento em 50% do que produziu no segundo tempo de ontem, terei a humildade de dizer que houve um erro na minha (e na de grande parte da torcida) avaliação. Por enquanto, prefiro apenas reconhecer que foi uma boa atuação. Quanto à vitória rubro-negra, o banco fez a diferença. Enquanto o Central de Mauro esbarrava nas suas limitações, o Sport de Soso dispunha de um amplo repertório de opções, que fizeram a diferença na segunda etapa do jogo. A disparidade técnica do elenco, e não apenas do time, começa a indicar na prática, que apenas uma vaga está aberta para a passagem direta às semifinais. A outra, já tem dono: o Sport!