Impressionante a mudança. Um sólido primeiro tempo. Um futebol de atitude. Intenso e impositivo. Sem falhas. O time faz 1×0 com Paulo Sérgio finalizando um escanteio de Maia. A bola desvia em Fernando e mata o goleiro Allan. O Ypiranga tem apenas uma finalização num chute de Fabrício, que Deivity desvia pra escanteio com um leve toque. No intervalo, alertei na CBN que Pivetti tinha que falar pros jogadores que o placar “estava 0x0”. Ou seja, a atitude tinha que ser mantida e a atenção deveria ser redobrada.
Com um minuto e meio, Zé Vitor empata entre quatro jogadores alvirrubros. Ludke e Iran vacilam e ele empurra pro gol. Silêncio no estádio. Pivetti demora pra mudar. E leva o segundo gol. Uchoa sobe entre Ludke e Paulo Sérgio. Deivity falha e não intercepta uma bola defensável. As mudanças acontecem. O Náutico joga com três formações táticas diferentes. Apesar do desentrosamento e desespero, o time alvirrubro perde três chances, duas com Paulo Sérgio e uma com Felipe Ferreira. Allan faz boas intervenções. A partir daí, pouco foi criado. Se nos jogos contra o Confiança e Athletic o time cresceu no segundo tempo, ontem aconteceu rigorosamente o inverso.
Como fica…
Em princípio, quatro vitórias. 30 pontos. Tem que vencer CSA, Botafogo PB, Ferroviário CE. Chegar a 27. Existe uma remota possibilidade de se classificar com 28. Então, ganha essas três pra saber se precisará vencer ou empatar em Londrina. Complicado assim!