O Clássico das Emoções fez jus ao nome

Valeu pela emoção
E daí se a maioria dos lances aconteceu por erros dos adversários? O importante é que o Clássico das Emoções fez jus ao nome. A imprevisibilidade reinou durante toda a partida. O Santa foi melhor no primeiro tempo. O Náutico, superior no segundo, quando Wenderson ganhou o meio campo e carimbou a titularidade. Na primeira etapa, o Santa criou quatro situações de gol. O Náutico duas. Além dos gols marcados. O Náutico saiu na frente com Patrick após rebote de Rokenedy e passe de Paulo Sérgio. O Santa empatou com Thiaguinho, após chute de Siqueira e rebote de Wellerson. O gol da vitória alvirrubra foi irregular. Mezenga ajeitou com o braço antes de servir Paulo Sérgio que finalizou duas vezes pra marcar o gol. Deborah não viu e José Romão, o assistente, também não. Nos acréscimos, Ricardo Nunes, o outro bandeirinha, marcou um impedimento inexistente de Everton Felipe numa bola recuada por um zagueiro alvirrubro. No final, vitória Timbu. Mas o empate seria o resultado mais defensável.
Juízo, treinadores…
Se fosse assessor de imprensa do Santa Cruz, teria convencido Itamar Schulle a participar da coletiva após o clássico. A entrevista não é pra Imprensa. É pra torcida. Itamar deveria ter dito que não falaria sobre a arbitragem e abordado o desenvolvimento do seu time em campo. Até porque, no vestiário alvirrubro, Marquinhos via outro jogo e declarava que o Santa foi ligeiramente superior no  primeiro tempo e que o Náutico foi AMPLAMENTE melhor no segundo. Não foi bem assim. A equipe alvirrubra evoluiu nas duas últimas partidas. Mas as declarações de Marquinhos, na coletiva pós jogo, continuam deixando muito a desejar.
O que há, Retrô?
O que está acontecendo com o Retrô? Sábado na Arena, o time podia ter goleado no primeiro tempo. No segundo, logo no início abriu o placar com Radsley. Mas voltou a vacilar e tomou o empate. A ansiedade preocupa. A oscilação também. Com uma mudança de treinador já efetuada em apenas quatro rodadas, o sinal de alerta pisca com veemência em Camaragibe. O que falta pro trem encarrilhar? Os aurianis precisam detectar o que há: problema emocional, material humano ou apenas uma fase negativa?
Vencer era vital
Cinco titulares: Matheus Alexandre, Antônio Carlos, Titi, Coutinho e Romarinho. Forçando a amizade. Há quem defenda que os três últimos perderam essa condição. O fato é que o Sport precisava vencer… e venceu! O gol de Lobato no passe de Hyoran, decidiu. O jogo foi fraco. O gramado atrapalhou de novo. Quando esse crônico e histórico problema será resolvido? O Central esbarrou na sua limitação técnica. O Sport venceu pela imposição dos jogadores. Destaque para a personalidade de Zé Lucas que aos 16 anos chama a atenção. Lobato que tá evoluindo. E para o resultado que tranquiliza a situação do Sport na tabela. O Leão volta à zona de classificação. Já a Patativa, fica entre o céu e o inferno. Vitória contra o Afogados, quarta-feira, G6. Derrota, Z3. Cuide-se bem, Central.

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Léo Medradohttps://leomedrado.com.br
Leo Medrado é um pernambucano que começou no Rádio Em 1987. Iniciou na Rádio Jornal, depois Rádio Globo, Clube, Olinda, Transamérica e CBN. Trabalhou também nas Rádios de Petrolina (Grande Rio e Emissora Rural). Transmitiu jogos pro Brasil inteiro na Rádio Nacional (Brasília, Manaus e Rio de Janeiro), emissora mais potente do país com 600Khz. Iniciou em Televisão na TV Jornal em 1998, de onde saiu para apresentar na Globo o programa dominical Lance Final. Instituiu o Projeto Tá na Rede, inicialmente na TV Tribuna e depois na Nova Nordeste. Narrou futebol no Sportv e no Première. Apresentou o Bola da Vez Nordeste na ESPN. Escreveu para a Revista Torcida e para a Folha PE. HÁ oito anos é Coordenador de Esportes e apresentador/comentarista na Rádio CBN. Voltou à ESPN agora como comentarista...
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